System of a Down incendeia Allianz Parque com show visceral e fãs em estado bruto
Com sinalizadores, rodas punk e setlist explosivo, banda prova que o rock ainda é resistência

O System of a Down transformou o Allianz Parque em uma verdadeira arena de resistência sonora neste sábado (10). Mesmo com placas alertando para a proibição do uso de sinalizadores, os fãs deixaram claro que o espírito rebelde da banda continua vivo — e pulsante.
A apresentação, marcada por uma sequência implacável de hits e energia crua, mostrou que o SOAD continua sendo uma das bandas mais poderosas do rock moderno, mesmo sem lançar um novo álbum há anos. O público, sedento, respondeu com rodas de mosh, gritos e explosões de energia que fizeram o chão do estádio literalmente tremer.
Setlist sem respiro e um público à flor da pele
Desde os primeiros acordes, a banda não deu trégua. A cada nova música, uma nova roda punk se formava no meio da multidão. A execução de “I-E-A-I-A-I-O” foi o ponto de virada que levou o público ao delírio, intensificando o clima de catártica violência consentida.
Mas foi na sequência formada por “Psycho”, “Chop Suey!”, “Lonely Day” e, claro, “Toxicity” que a noite chegou ao seu ápice. “Toxicity”, em especial, gerou os momentos mais intensos do show, com milhares de vozes cantando em uníssono e uma onda de emoção e caos controlado invadindo o estádio.
Sem firulas, só rock puro
Diferente de muitos artistas atuais, o System of a Down não precisa de figurinos mirabolantes, coreografias ensaiadas ou efeitos especiais para conquistar uma plateia. A banda subiu ao palco com sua estética crua e direta, provando que a força do rock está na música, na atitude e na conexão real com o público.
Mesmo fora dos holofotes da grande mídia, o SOAD mostra que o rock ainda tem fôlego, fãs leais e estádios cheios. Foi um show histórico, onde o som falou mais alto que qualquer regra — e onde a rebeldia foi celebrada como arte.
Fonte: Adaptado de cobertura de fãs e veículos especializados.