16/06/2025

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O Rock Nunca Morre

Deep Purple lota o Parque Ibirapuera e mostra que o rock clássico não tem idade

Deep Purple encerra festival Best of Blues and Rock com show poderoso no Parque Ibirapuera. Saiba como os veteranos do hard rock mantêm viva a chama do rock mesmo após os 75 anos. Leia agora!

Com mais de 75 anos, veteranos do hard rock entregam show poderoso no Best of Blues and Rock 2025

Deep Purple encerra festival Best of Blues and Rock com show poderoso no Parque Ibirapuera. Saiba como os veteranos do hard rock mantêm viva a chama do rock mesmo após os 75 anos. Leia agora!

Nem mesmo o tempo — e tampouco as críticas — seguram o Deep Purple. De volta ao Brasil pela terceira vez em três anos, os britânicos encerraram a 12ª edição do Best of Blues and Rock, no Parque Ibirapuera, em São Paulo, com um show impecável que deixou claro: o rock clássico segue mais vivo do que nunca.

Apesar de algumas reclamações sobre a frequência da banda no Brasil, os números falam por si. O país é o sétimo que mais recebeu apresentações do grupo, somando mais de 70 shows desde 1991. A apresentação de domingo (15) foi uma das apenas três datas globais da banda em 2025, já que os músicos estão tirando um raro período de descanso e trabalhando em um novo álbum previsto para 2026.

Experiência, carisma e potência no palco

Deep Purple encerra festival Best of Blues and Rock com show poderoso no Parque Ibirapuera. Saiba como os veteranos do hard rock mantêm viva a chama do rock mesmo após os 75 anos. Leia agora!
Deep Purple em show no Best of Blues and Rock 2025 – Foto: Ellen Artie @ellenartie

Com quatro integrantes acima dos 75 anos, o Deep Purple mostrou uma vitalidade impressionante. Ian Gillan, que completa 80 em agosto, ajustou a voz ao tempo com inteligência e ainda arrisca agudos memoráveis. Ian Paice, aos 77, continua tocando bateria com precisão cirúrgica, mesmo após um AVC leve em 2016.

Roger Glover (baixo) e Don Airey (teclados) seguem firmes — o primeiro garantindo a base sonora do grupo, o segundo com sua simpatia e momentos solos divertidos (incluindo uma versão de “Aquarela do Brasil” e uma pausa para cerveja com uma nota sustentada por um minuto).

O guitarrista Simon McBride, o único abaixo dos 70, completa a formação com energia e técnica, mostrando-se plenamente integrado ao som e à história da banda.

Clássicos eternos e surpresas no setlist

O repertório mesclou hinos do hard rock com faixas mais recentes e até pouco conhecidas, agradando fãs nostálgicos e curiosos. A abertura com “Highway Star” foi seguida de faixas como “Hard Lovin’ Man”, “Lazy”, “Smoke on the Water” e a emocionada “When a Blind Man Cries”.

Uma das surpresas mais festejadas foi “Anya”, de 1993, que virou favorita dos brasileiros desde que entrou no setlist da banda em 2022. O encerramento, com a trinca “Hush”, “Black Night” e “Space Truckin’”, fechou com chave de ouro não apenas o show, mas todo o festival.

Um legado que se renova

O Deep Purple não se repete. Mesmo tocando músicas que têm mais de 50 anos, a banda segue encontrando novas formas de se conectar com o público — e o público brasileiro, em especial, sabe reconhecer essa entrega. Que venha 2026.

Fonte: Adaptado de cobertura original e registros do Best of Blues and Rock

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