10/05/2025

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Alceu Valença exalta os primeiros discos de Elvis Presley e critica o restante da discografia

Alceu Valença revela sua admiração pelos dois primeiros discos de Elvis Presley e critica o restante da discografia do Rei do Rock. Confira a opinião sincera do artista pernambucano.

O Rei do Rock sob o olhar do mestre do frevo psicodélico

Alceu Valença revela sua admiração pelos dois primeiros discos de Elvis Presley e critica o restante da discografia do Rei do Rock. Confira a opinião sincera do artista pernambucano.

Em uma entrevista franca à revista Bizz, publicada em março de 1987, o cantor e compositor pernambucano Alceu Valença revelou sua relação com o rock com a mesma intensidade com que canta frevos ou baiões. Quando questionado sobre o rótulo de ser o artista nordestino da MPB mais ligado ao gênero, ele não hesitou:

“Eu tenho uma ligação com o antigo rock, com os dois primeiros discos de Elvis Presley, que fizeram minha cabeça, os outros são tudo merda.”

A admiração de Alceu se refere especificamente a Love Me Tender (1956) e Loving You (1957), os dois primeiros discos do Rei do Rock. Para ele, essas obras marcaram de forma definitiva a sua juventude e influenciaram sua musicalidade plural. “Mas ficou em mim o que eu queria fazer, porque a minha música é uma coisa multifacetária, cada disco é uma surpresa”, afirmou.

Apesar da reverência ao início do rock, o artista critica os modismos:

“O que eu não quero é entrar, como eu nunca entrei, em movimento. Prefiro fazer o movimento à minha moda.”

Alceu Valença revela sua admiração pelos dois primeiros discos de Elvis Presley e critica o restante da discografia do Rei do Rock. Confira a opinião sincera do artista pernambucano.

Ainda sobre a postura roqueira, ele disse:

“Não é só a rebeldia dentro da música, é a rebeldia em atitudes, a liberdade, a loucura. A postura rock eu sempre tive.”

Alceu também comentou sobre o cenário musical de sua geração e os caminhos diferentes que artistas nordestinos seguiram:

“O que o Fagner faz não é o mesmo que o Geraldo Azevedo ou a Elba Ramalho ou o que eu faço. Que grupo porra nenhuma, sabe?”

Para ele, o rock e sua essência rebelde continuam a inspirar — desde que, claro, venha com autenticidade.

Fonte: Adaptado de Whiplash.Net

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